Cabelos longos e a expressão de quem não tem mais pra onde voltar. O sotaque da minha avó numa voz assustada por perseguições políticas, censura e autoridades tiranas em fotos recortadas de jornal. A lógica fictícia do pânico verdadeiro de quem está alheio.
O mundo sempre estará surdo para a língua que você fala.
Quando não se tem mais pra onde voltar.
Te olho de fora - com incômodo de dentro - cerceada pelo nada que providencio para te ajudar.
Eu dei minha caixa de bombons ao Sr. José Maria, o único elo que conseguimos forjar.
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