Escuta o gazal que fiz,
darling, em louvor de Hafiz:
- Poeta de Chiraz, teu verso
tuas mágoas e as minhas diz.
Pois no mistério do mundo
também me sinto infeliz.
Falaste: "Amarei constante
aquela que não me quis".
E as filhas de Samarcanda,
cameleiros e sufis
Ainda repetem os cantos
em que choras e sorris.
As bem-amadas ingratas
são pó; tu vives, Hafiz!
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