terça-feira, 25 de maio de 2010

Desmond e Penny

 

"I won't call... for eight years."

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DESMOND: I don't know where I am, but--

PENNY: I'll find you, Des--

DESMOND: --I promise--

PENNY: --no matter what--

DESMOND: --I'll come back to you--

PENNY: --I won't give up--

BOTH: I promise. I love you.



"I will wait for you. Always.
Love you. Pen."

domingo, 23 de maio de 2010

A idéia de pegar um avião e sumir para o outro lado do mundo parece tão irreal, impossível e cara. E de fato ela é. Não precisa ser, não será no futuro - mas é.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

a mesma língua

Eu estou com uma dor latejante nas costas que tem nome, endereço, olhar de gatinho de botas do Shrek e muito pêlo. Trata-se do Joãozinho Shiva da foto aí debaixo.


Nos últimos dez dias, minha tia esteve viajando e eu dormi aqui na casa da minha avó para cuidar dos cinco gatinhos. Hoje é a última noite e já sinto uma saudade grande, em especial do Shiva, que me cativou de um jeito espetacular e me ensinou muito sobre a linguagem interespécie do afeto. Claro que eu já conheço esse gatinho gordo de longa data e sempre tivemos um carinho especial um pelo outro, mas, como Shivinha foi adotado já adulto (com a mamãe dele, a Bia) e teve os dois irmãozinhos mortos, cresceu um gatinho arisco ao longo dos anos.
Tanto é que nos dois primeiros dias que estive aqui ele se recusou a dormir comigo; ficava na sala, no sofá e só me permitia alguns carinhos breves. Minha alegria foi que, com a minha aproximação, todo meu afeto e insistência, em pouquíssimo tempo ele se tornou a bolinha de pêlos mais dengosa da felinosfera: só aceita dormir em cima do meu peito, pede colo quando estudo, sobe na mesinha do computador e se joga no meu ombro para nanar por horas igual a um bebê humano, mas ronronando apaixonantemente.
Foi incrível a relação íntima que desenvolvemos em tão pouquinho tempo, com silêncio, sutileza e muito afeto.
Se faltava algo para eu me entregar de vez ao mundo dos gatos, não falta mais!

Claro que é tudo muito diferente das minha danças malucas e barulhentas com a Beth, em que eu fico pulando pela casa do jeito mais idiota possível e ela me segue de pé nas patas traseiras, latindo e rodando frenética. Por eu ser desgovernada, boba e carente, tenho mesmo uma personalidade mais canina. Mas, quando a sós com os gatos, eu me sinto numa atmosfera delicada e sutil, mesmo nas brincadeiras; eu os sinto um pouco como seres de um floresta escondida que me dão o privilégio de conviver perto deles.

E, por falar em Beth, foi assim que ela chegou em casa:



Sei que já postei esta foto outras vezes. Mas, para mim, é um exemplo de como dengo e comida em altíssimas doses resolvem qualquer problema em questão de dias!
Um mês depois, Betão já estava pronta para diariamente encher o saco de toda a família com suas brincadeiras excessivas e inconvenientes.